INHUMA: Comemorando os 150 anos da Declaração de São José como Patrono da Igreja, Paróquia vivenciará tema “Com coração de Pai: assim José amou Jesus” em novenário daqui a 60 dias

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A festa está sendo preparada e adaptada com todos os cuidados necessários

Pesquisa: Formação Catequética da Canção Nova.

Durante o Mês de Março, a tradição religiosa invade os corações de todos os católicos apostólico romanos inhumenses, sejam eles praticantes ou não. É uma alegria viver todos os novenários, rever amigos e, sobretudo, receber a renovação da fé por meio da eucaristia. Quem nunca tirou uma foto durante a grandiosa procissão do padroeiro que conta com a participação de diversos fieis, advindos de todas as partes do estado e de conterrâneos que moram em outros estado do país.

Este ano, ainda por conta da pandemia, a Festa está sendo adaptada e reelabora, não perdendo o brilho e sua essência. Faltando 60 dias, o Padre Antônio Marcos entregou as pastas das coordenações, no último domingo (03), e destacou que tudo será realizado no que for possível e no que estiver ao alcance do povo de Deus, zelando pela saúde dos fiéis e aumentando as medidas de segurança já estabelecidas.

O tema escolhido “Com o coração de Pai: assim José amou Jesus” foi baseado no Aniversário de 150 anos da Proclamação de São José como Patrono da Igreja. Leigos e o clero vivenciarão em conjunto a importância de São José como pai amoroso e fiel a Deus, que não temeu aceitar Maria como sua legítima esposa e Jesus como seu filho adotivo. Casando perfeitamente com a temática da Campanha da Fraternidade 2021.

Procissão de São José 2019 - Arquivo do InhaúmaTV
150 ANOS DA PROCLAMAÇÃO DE SÃO JOSÉ

Com o decreto Quemadmodum Deus, em 08 de dezembro de 1870, o Papa Pio IX proclamou São José Protetor e Patrono Universal da Igreja Católica. Segundo ele, entre São José e Deus não vemos e não devemos ver senão Maria, por sua divina Maternidade”. “São José, depois de Maria, é o maior de todos os Santos”.

São Mateus afirma em seu Evangelho que São José “era um homem justo” (Mt 1,19). Isso, na linguagem bíblica, significa um homem repleto de todas as virtudes, de santidade completa, perfeito. Jesus quis ter um pai na terra: O anjo do Senhor, aparecendo-lhe em sonho, diz-lhe: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo” (Mt 1,20).

Coube a São José a grande honra de dar o nome ao Filho de Deus humanado. O Anjo lhe disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta” (Mt 1, 21-22).

Se São José foi escolhido para Esposo de Maria, a mais santa de todas as mulheres, é porque ele era o mais santo de todos os homens. Se houvesse alguém mais santo que José, certamente seria este escolhido por Jesus para Esposo de Sua Mãe Maria. Nós não pudemos escolher nosso pai e nossa mãe, mas Jesus pôde, então, escolheu os melhores que existiam.

Para celebrar esta data, o Pontífice convocou um “Ano” especial dedicado ao Pai putativo de Jesus a partir de hoje até 8 de dezembro de 2021.

A Carta apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exercitam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamente como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.

Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa” (2). José é pai também na obediência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção” (3).

Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também “o valor, a dignidade e a alegria” de “comer o pão fruto do próprio trabalho”. Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma  “urgente questão social” até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.

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