No Brasil, a campanha do Agosto Dourado foi instituída pela Lei Federal nº 13.345, de 12 de abril de 2017, e a cor “dourada” foi escolhida para representá-la devido ao tom que simboliza o padrão ouro de qualidade do leite humano, sendo o resultado de iniciativas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabeleceu esse mês como de incentivo à amamentação.
O Agosto Dourado é uma iniciativa global que estabelece agosto como o mês para reforçar a importância da amamentação. Por meio dessa campanha, são formuladas iniciativas para conscientizar a sociedade acerca da importância da amamentação no desenvolvimento infantil, trazendo informações de grande relevância.
Entre os dias 1 e 7 de agosto, comemora-se a Semana Mundial de Aleitamento Materno, no mês dedicado às ações que visam a estimular o aleitamento materno e a promover informações acerca da importância da amamentação, conhecido como Agosto Dourado. O leite materno é considerado o melhor alimento que um bebê pode ter e a amamentação traz benefícios à saúde não só para a criança, mas também para as mães.
O leite materno protege o bebê de inúmeras doenças, como diarreia, infecções respiratórias e alergias. Reduz o risco de a criança desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta. Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.
Anualmente, a Aliança Mundial Pró-Aleitamento Materno promove uma Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), quando são debatidas questões importantes que podem ser levadas como objetivos para o Agosto Dourado. No ano de 2024, alguns dos objetivos estabelecidos foram:
- Informar as pessoas sobre as desigualdades que existem no apoio e prevalência da amamentação.
- Difundir a amamentação como um equalizador para preencher as lacunas na sociedade.
- Envolver-se com indivíduos e organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação.
- Mobilizar ações para reduzir as desigualdades no apoio à amamentação, concentrando-se nos grupos vulneráveis.
Veja o que diz a nutricionista Clara Borges, supervisora da nutrição clínica da Nova Maternidade Evangelina Rosa (Teresina-PI).