“Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”. Esta passagem foi descrita pelo evangelista Lucas, no capítulo 23 (versículo 34), sendo uma das frases mais fortes proclamadas por Jesus Cristo no alto do calvário. Sexta-feira da Paixão (ontem) é um dia forte de meditação, reservado ao silêncio, o jejum e a oração interior.
Logo no início da manhã, católicos inhumenses se reuniram na Igreja Matriz de São José, às 6h, para refazer os passos de Jesus através de Via-Sacra, meditando passagens bíblicas da liturgia do dia e refletindo o tema da Campanha da Fraternidade 2022 (“Fraternidade e Educação“) nas 15 estações, por algumas ruas do centro da cidade e em comunhão com as demais comunidades paroquiais.
Às 15h, em silêncio e sem sinos tocando, foi iniciada a Celebração da Paixão. A liturgia da palavra, sobretudo o evangelho, levaram os fieis a uma forte meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Aos pés do lenho da cruz, fiéis inhumenses colocaram suas falhas, suas tribulações, suas dificuldades e suas vivências diárias, àquele que diariamente fortalece o nosso caminhar.
“Nesta sexta-feira santa, nós católicos veneramos este grande sinal, o madeiro da cruz […] A árvore (agora a árvore do jardim) pela qual nós somos salvos e temos a vida. Esta madeiro que era sinal de tristeza e desgraças, Deus o transforma, por causa de Cristo que nela foi crucificado, em sinal de graça e sinal de benção”, destacou Pe. Daniel Rodrigues em sua homilia.