Capa: Reprodução/MP-PI
Nesta quinta (22), aconteceu o júri popular de Alan das Dores Silva, 25 anos, acusado de ter matado, a golpes de canivete, sua namorada, Francisca Darlene de Morais Silva. O crime aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2023. Após o crime, o réu escreveu “te amo” no chão ao lado da vítima com o canivete. Depois, ele tentou tirar a própria vida.
Alan foi condenado, pelo tribunal do júri, pelo crime de feminicídio, atribuído a ele as qualificadoras de crime por motivo fútil, por meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O crime teve grande repercussão na região de Inhuma e Picos. Na última terça-feira (20), foi realizada uma caminhada contra o feminicídio e em memória da vítima.
O juiz do caso, Expedito Costa Júnior, expediu a sentença, condenando o acusado a 18 anos de reclusão, tendo por pena base 12 anos de reclusão. A pena deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. O fato do réu ser primário e não possuir antecedentes criminais foi um dos fatores que pesou para quantidade de anos dada pela justiça.
O representante do MPPI frisa que o MP discordou da pena aplicada. Ele ainda destacou que a fixação de penas baixas, além de causar a indignação da sociedade, pode diminuir a confiança da população em todo o sistema de Justiça.
“A violência contra as mulheres tem que ser combatida por todos, e a justa punição é a etapa final de todo o trabalho realizado pela Polícia e pelo Ministério Público”, acrescentou Dr. Jessé Mineiro.