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Fonte: Universidade Federal do Cariri
O autismo ou transtorno do espectro autista é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por atrasos em campos como a fala, a linguagem, dificuldades na interação social e pela presença de comportamentos ou interesses repetitivos. O autismo atinge uma a cada 54 crianças, com maior incidência entre crianças do sexo masculino. Estima-se que o autismo atinja 4 meninos para cada menina afetada.
Ainda não se sabe totalmente o que causa o autismo, mas existem fatores, que, somados, podem facilitar o aparecimento do autismo, tais como a predisposição genética e fatores ambientais que impactam o feto, como infecções, exposição a substâncias tóxicas e outras complicações na gravidez.
Segundo o psiquiatra da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFCA, Dennysson Teles, o espectro autista varia em graus de intensidade. Essas graduações vão desde pessoas com intenso grau de comprometimento, e que necessitam de apoio especializado durante a vida, até pessoas com quadros leves, que conseguem trabalhar, estudar e se socializar.
O autismo é uma condição que se carrega desde o nascimento. Geralmente, os primeiros sintomas começam a se tornar evidentes em torno do segundo ano de vida, com dificuldades de olhar nos olhos, atraso na fala, pouco interesse por outras pessoas e movimentos repetitivos e estereotipados. Quadros leves podem receber diagnóstico tardio ou mesmo passar despercebidos durante toda a vida.
O tratamento, necessário especialmente para casos mais intensos, é multidisciplinar e é baseado de acordo com o comprometimento de cada caso. Abordagens com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos e psicólogos podem ser necessárias e de forma intensiva, se for o caso. Alguns subtipos leves podem necessitar apenas de abordagem educacional com psicopedagogos. Ou seja, o tratamento é individualizado.